domingo, 19 de junho de 2011

Doses de loucura, parte três

Postado por Bruna Cristine às 05:59 0 comentários

Você quem vem me assombrando ao longo da noite em meus sonhos mais ternos e doces, me rodando a cada esquina que passo, pare, por favor. Ao acordar no meio da noite, percebo que a dor que tanto tenho evitado, vem me atormentar, ao olhar no espelho percebo o quanto isso teve m efeito devastador sobre mim. As olheiras profundas são provas da noite que mal durmo pensando, no que poderia ter sido. Minhas roupas falam por si quando me perguntam sobre como o dia tem sido. Tenho me arrastado ao longo do dia, tentando sobreviver ao massacre do amor na minha vida. E não está melhorando, o ciclo se torna repetitivo e constante, muitas dúvidas, nenhuma resposta. Deveria ter me escutado, escutado a maldita razão antes que o coração falasse por si, me dissesse que ainda poderia ser, quando o poderia nunca ser quer existiu. Agora me dei conta do quando perdi ao esperar, esperar que desse certo, esperar que fosse real. Querido ex-amor, ou devo dizer querido ex-pseudo amor, manter-me cega durante esse tempo só me tornou forte ao que poderá vir, juntei forças e criei escudos dentro de mim para que não venha cair novamente. Sinto informá-lo, que dentre todos essas palavras desconexas algo de grande significado tornou-se real. É sinto muito, mas eu consegui, me desfiz de tudo que me ligava a você, tratei de esquecer tudo aquilo e deixar morrer com o tempo. Finalmente, eu posso dizer adeus ao que nunca se quer me pertenceu.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Doses de loucura, parte dois

Postado por Bruna Cristine às 20:00 0 comentários

Novamente voltei a escrever, mas dessa vez as palavras estão sendo acompanhadas por lágrimas. É amor não está sendo fácil, demorei a perceber que no final não faria sentido, nada disso. Estive todo esse tempo depositando todas as cartas nesse amor incerto, eu errei em esperar de você a mesma intensidade. Amor insano o meu, lembro que a única forma de diminuir essa falta era te ter através dos sonhos, mas ultimamente você anda desaparecendo, sumindo aos poucos deixando tudo incompleto. Querido amor, tenho sentido a dor refletir através dos meus músculos, meu coração está se dilacerando aos poucos, ando me remoendo através de músicas, filmes e livros sobre amor. Mais um carta te escrevo, esperando que busque nas entrelinhas o significado disso tudo, te tenho aos pedaços e isso já não é suficiente. Quero-te por completo, sem vírgulas, sem pontos, sem interrupções ou afins. Vou te colocar no esquecimento para que não venha a tomar decisões precipitadas, vou buscar te esquecer antes que eu não consiga reverter todo essa situação.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Marcha fúnebre

Postado por Bruna Cristine às 21:25 0 comentários

Parecia uma melodia qualquer aos ouvidos alheios, Porém, era a marcha fúnebre. Ela decidira em meio a lágrimas e desilusões que ocorreram repetidamente, sem intervalos, e que se tornaram mais dolorosas a cada topada com a vida modificar alguns aspectos. Decidida a não se lamentar mais, desejou com todas as forças que lhe sobraram, esquecer, enterrar o que havia massacrado por todo esse tempo. Rasgou cartas que escrevera, cartas que recebera, apagou as belas mensagens que involutariamente não havia esquecido, tratou de erguer a cabeça porque doia andar com ela abaixada por muito tempo e riu, riu de todas as promessas que haviam-lhe feito, palavras bonitas e ensaidas, dos abraços sem amor, das brincadeiras sem graças, ela sorriu ao invés de chorar por tudo que havia machucado. E sem mais nem menos, a garota que todas encaravam indiferente havia se mostrado forte, e se transformara em uma mulher capaz de causar arrepios. Ao som da marcha fúnebre, enquanto enterrava seus sentimentos envelhecidos, suas mágoas escondidas, os presentes que ganhara em aniversários que não foram felizes, se desfez de tudo que a fazia mal e seguiu em frente em busca de tudo que ela havia perdido, na época que pensava que sentir dor era a única coisa a se fazer.

Doses de loucura parte um.

Postado por Bruna Cristine às 21:12 0 comentários

Pacientemente tenho te esperado, tenho voltado meus olhos a cada esquina esperando que você esteja lá, involutariamente isso vem acontecendo, com mais frequência do que esperava. Tenho driblado a saudade o quanto posso, mas ela insiste em me acompanhar a cada passo, sua sombra me acompanha em todos os sonhos e quando menos espero você está parado na minha frente, fazendo confusão até onde eu pensava que teria refúgio. Querido amor, venho te confessar sobre os muitos delírios e vontades que tenho tido, todos relacionados há uma só pessoa, você. Tenho escrito coisas que parecem não ter nexo algum, palavras que não se conectam nem fazem sentido, tenho uma pilha de papéis onde guardo todas as minhas palavras, alguns deles parecem ser um tanto velhos devido á tantos acidentes que eles encontraram no caminho, existem desde os amassados, magoados, até os com rasgos pelo lápis forçado em certas palavras, feridos como você preferir. Mas terei que confessar que outras pilhas ainda irão surgir e papéis como esse que estou escrevendo farão parte, declarações de um amor latente amontados em pilhas de sentimentos enterrados pelo seu própio bem.
 

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